Alvas areias em que piso
No resplandecente sol de verão.
Sopram ventos frêmitos
Tangendo as areias
Fazendo sua própria canção.
E do mar absoluto
Elevam-se os naufrágios,
Passagem remota
Das ondas que osculam
Teus frágeis lábios.
E os beijos teus
Inda feitos de espumas,
Velejam em alto mar
Onde eu me perdera
Em meio imensa bruma.
E o coração tenuoso
Emerge-se entre corais
Do meu próprio oceano,
Onde navegam barcos sem rumo
A procura de um cais.
DAIANE FURLAN CANAL (29-07-08)
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