Acendem uma vela para ti,
Carolina já é morta.
Vestem seus trajes negros
E sepultam o teu corpo.
O que se ouve é um imenso alarido
E apenas há dor de um pesar,
Da vida que se foi
E pouco se pode ser.
“Adeus Carolina!” _ todos gritam.
E jogam flores roxas.
Todos choram lamentavelmente
Pela alma que agora parte.
Ah, ela partiu breve demais!
Quanta vida ainda pela frente,
Interrompida acidentalmente
Na curva imposta pelo destino.
Rezam um terço para ti,
Tantas orações agora feitas,
Tantas lembranças deixadas
Nesta curta e inatingível vida.
Este jazigo agora é a tua morada,
Para o corpo que padece,
Mas tua alma flutua
E Carolina agora realmente vive.
DAIANE FURLAN CANAL ( 31-08-10)
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