Tua plácida face,
Olhos cálidos esconde.
Não se sabe onde,
Tua dor se findasse.
Urgência ainda pouca
Dos desvairados pesares.
Intermináveis mares
Fluem em tua boca.
Teu sorriso amolgado,
Ora foste ornamento
De cada momento
Ainda não esperado.
Há vida ainda
No vasto ermo,
Do teu olhar sem termo
De tantas idas sem vindas.
DAIANE FURLAN CANAL (28-08-08)
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