Pensei em dar-te um beijo desses assim,
De amigo, no rosto,
Mas a vontade no momento era outra:
Beijar bem perto de tua boca.
Pensando eu, o que isso seria
Este mistério, aumentando meu desejo,
Nesta hora eu queria
Na boca dar-te um beijo.
Mas o desejo não contentado,
Invadindo meu corpo, me consumindo,
Deixara o coração acelerado
Ao imaginar nossos corpos se unindo.
Diante de toda minha insanidade,
Eu desejei-te não como amigo, mas amante,
Neste almejar fugindo da minha realidade,
Sentia-te tão perto, mesmo tão distante.
E mesmo sem terem nossos corpos se tocado,
Nem minha boca sentido da sua o sabor,
Muito tenho me perguntado,
Não seria isso tudo sintomas de amor?
DAIANE FURLAN CANAL (21-06-10)
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