Na busca pelo o que não vejo,
Esta incessante vontade me consome.
Tudo de ti que eu almejo,
Transforma-se em urgência, parece fome.
A qual instante haverá uma parada?
Esse desembarque custa a chegar,
Do instante para ser tua amada
Para toda minha fome matar.
Meus delírios têm sido mais constantes,
Desejos não alcançados
Pelos corpos sedentos e distantes.
Pra toda essa minha forma de loucura
Estando nós, um no outro agasalhado,
Parece-me a própria e única cura.
DAIANE FURLAN CANAL (11-07-10)
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