É o que nos torna iguais por ser tão diferente.
É o que, mesmo tomados de ódio, nos torna amável,
É o que se faz presente, mesmo estando ausente.
É o que dói, sem haver feridas,
É o que nos faz agir errado, parecendo certo,
É o que nos faz acreditar, que morrendo por ele se ganhará a vida,
E faz o longe parecer tão perto.
É o que nos faz sangrar, mesmo não havendo pregos,
É o que diz mil palavras, permanecendo calado,
É o que surgi num olhar, mesmo nos deixando cegos.
O amor é o que eu não vi e mesmo assim o conheço,
É o que, mesmo sendo inverso, neste verso,
No fim de tudo, ele é o começo.
DAIANE FURLAN CANAL (25-09-07)
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